Em 2022, o valor do mercado logístico global era de 10.115,6 mil milhões de dólares, de acordo com o Global Logistics Market Report and Forecast 2023-2028. Ademais, este relatório prevê que o setor registará, nos próximos 5 anos, uma taxa de crescimento anual de 5,6%. Estes dados expressivos fundamentam, pois, a crescente relevância do papel desempenhado por cada gestor de logística.
Num quadro econômico pautado pela globalização e pela conectividade, estes profissionais constituem, sem dúvida, figuras determinantes para o adequado funcionamento da cadeia de abastecimento. Descubra então, neste conteúdo, as funções de um gestor de logística e quais são os traços que devem, necessariamente, integrar o seu perfil profissional.
Afinal, o que faz um gestor de logística?
A área logística, responsável por movimentação e armazenagem de mercadorias, consiste na pedra basilar da cadeia de abastecimento. Neste contexto, o gestor de logística assume o desiderato de assegurar a eficiência e a fluidez de uma complexa rede de operações, colaborando estreitamente com fornecedores, produtores, transportadores e retalhistas.
A gestão logística da cadeia de abastecimento engloba, pois, um conjunto muito diverso de responsabilidades: do rigoroso planejamento do processo de picking à supervisão da armazenagem, passando pela coordenação do transporte de mercadorias (e respectivas rotas), pela gestão de stock ou, claro, pelo controle de custos logísticos.
Existem, portanto, algumas questões que, no cotidiano, devem manter-se na mente de um gestor de logística, como, por exemplo:
- A entrega das mercadorias cumpre os prazos estipulados?
- As rotas definidas foram devidamente otimizadas, para que se utilizem apenas os recursos estritamente necessários?
- O método de gestão de inventário adotado permite responder eficazmente às flutuações da procura?
4 funções de um gestor de logística
Em suma, este cargo profissional abrange toda a extensão do funcionamento da cadeia de abastecimento. Entre as múltiplas funções de um gestor de logística, podemos destacar, por exemplo:
1. Coordenação do armazém
Esta constitui, decerto, uma das principais incumbências de qualquer gestor de logística. Compete-lhe, portanto, a supervisão dos profissionais do armazém — distribuindo e orientando tarefas —, além da garantia da segurança no interior das instalações. Aliás, estes gestores devem também conduzir a implementação de um plano de prevenção de riscos profissionais, verificando, a título ilustrativo, a adequação das manobras dos operadores e as condições dos materiais e equipamentos.
Além disso, cabe ao gestor de logística garantir a otimização do espaço de armazenagem. Note-se, neste âmbito, que a definição do layout de armazém mais apropriado revela-se uma variável fulcral na agilização das operações.
2. Gestão logística do transporte de cargas
A movimentação de mercadorias constitui, certamente, um elemento-chave na eficiência da cadeia de abastecimento. Com efeito, a coordenação e a supervisão da rede de distribuição de bens revelam-se cruciais para o sucesso das empresas.
Além do ajuste personalizado das rotas e dos meios de transporte para cada caso, o gestor de logística tem de lidar, de forma rápida e eficaz, com os desafios que, inevitavelmente, acabam por emergir. Dos fenômenos climatéricos adversos às greves nos portos, passando pelo aumento súbito dos custos logísticos associados ao transporte, por exemplo, múltiplos desafios exigem, frequentemente, respostas céleres e flexíveis.
3. Controle do inventário
Atualmente, a gestão dos fluxos de informação tornou-se, na logística, tão relevante como o próprio fluxo de mercadorias. Portanto, neste contexto, o processo de monitorização dos níveis de stock revela-se decisivo. Este controle rigoroso, em permanente atualização, permitirá, por um lado, evitar rupturas de stock e, por outro lado, impedir a dispendiosa acumulação de mercadorias.
4. Estratégia de gestão de logística integrada
Perante a crescente conectividade e interdependência dos diversos componentes da rede logística, importa que os gestores assumam, então, uma visão global e estratégica, a longo prazo, de todo o processo: do fabrico dos bens à sua entrega ao cliente final.
Neste domínio, compete assim ao gestor de logística assegurar o contínuo aperfeiçoamento dos mais diversos procedimentos, procurando cultivar uma relação próxima e frutífera com clientes, fornecedores e outros stakeholders. Trata-se, naturalmente, de um exercício indispensável para a otimização dos cronogramas e, concomitantemente, para a redução dos custos logísticos.
Perfil profissional do gestor de logística: que competências exige?
Uma posição com este grau de exigência pressupõe, evidentemente, um nível de especialização adequado. Portanto, um gestor de logística conta, geralmente, com formação superior em áreas relacionadas com gestão, economia ou até engenharia. Todavia, importa frisar que a experiência no ramo se revela vital para a aquisição de competências-chave.
Elencamos, assim, algumas das principais características e skills essenciais num gestor de logística:
- Liderança e coordenação de equipes multidisciplinares;
- Capacidade de negociação e diálogo com um leque diversificado de clientes e stakeholders, demonstrando empatia e inteligência emocional;
- Flexibilidade e resiliência, para responder pronta e criativamente a obstáculos imprevistos, além de trabalhar sob pressão;
- Primorosa gestão de prazos;
- Domínio técnico sobre as múltiplas regulamentações aplicáveis a este ramo de atividade (normas concernentes ao transporte de mercadorias ou aos serviços aduaneiros, por exemplo);
- Capacidade de implementar melhorias contínuas nos processos e sistemas, visando, assim, incrementar a eficiência logística e a rentabilidade das operações.
Uma profissão cada vez mais alicerçada na evolução tecnológica
A incontornável transformação digital que marcou os últimos anos revolucionou por completo a gestão de operações logísticas. A implementação de sistemas e softwares que viabilizam um controle automatizado, em tempo real, das operações, por exemplo, revela-se essencial, principalmente num momento em que a complexificação das cadeias de abastecimento exige mais celeridade e eficácia.
Desse modo, o gestor de logística deve manter-se atualizado relativamente aos avanços tecnológicos com possível impacto nesta área. A sua capacidade para potencializar a utilização destas ferramentas digitais especializadas — aliadas centrais na monitorização das atividades, na automação de procedimentos e na análise de dados, por exemplo — constitui uma valência preciosa.
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